Santos e brutos

sábado
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Tu, porém, Senhor, estás perto e todos os teus mandamentos são verdadeiros. (Salmos 119.151)

Nossos corpos são como máquinas que precisam de uma determinada rotina de alimentação, descanso e exercício se queremos que funcionem bem. O corpo está sujeito a perder a capacidade de funcionar de modo saudável, se abastecido com o combustível errado (álcool, drogas, veneno), e ‘emperrar’ de vez na morte física.

Deus deseja que pensemos de modo semelhante a respeito de nossa alma. Nós fomos feitos para manifestar a imagem moral de Deus. Isto quer dizer que nossas almas foram designadas para “funcionar” com adoração, obediência à lei, fidelidade, honestidade, disciplina, domínio próprio, servindo a Deus e ao nosso próximo. Se abandonarmos essas práticas, não apenas incorremos em culpa diante de Deus, mas também destruiremos lentamente nossas próprias almas. A consciência perde a sensibilidade, acaba o senso de vergonha, a pessoa perde a capacidade de ser verdadeira, leal e honesta e o caráter se desintegra. A pessoa não apenas cai em miséria desesperadora, como também vai se desumanizando. Esse é um aspecto da morte espiritual. Richard Baxter tinha razão ao formular as alternativas como sendo “ou santo ou bruto”. Todo o mundo, mais cedo ou mais tarde, consciente ou inconscientemente, opta entre um ou outro.

Para refletir: Santo ou bruto: dê exemplos de pessoas que têm feito uma dessas escolhas. 

 

>> Retirado de Conhecendo a Deus ao Longo do Ano [J. I. Packer]. Editora Ultimato.

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