Mantenham os olhos em Jesus, que começou e terminou a corrida que participamos. (Hb 12.2) Você se lembra de Pedro andando sobre as águas do mar da Galileia, com os olhos fitos em Jesus? Por que, de repente, ele começou a afundar?
A resposta é muito simples. Pedro começou a submergir quando “sentiu o vento” ou quando “reparou na força do vento”. Nesse momento, ele mirou mais no vento do que em Jesus, mais no problema do que na solução, mais nas circunstâncias do que no Circunstante. O vento não começou a soprar depois que o apóstolo tirou os pés do barco e os pôs na água. O vento já vinha soprando forte há algum tempo e já havia formado muitas ondas que batiam com força no barco. O vento não era novidade. Bem como a escuridão da noite, pois ainda faltavam umas duas horas para o sol aparecer no horizonte. A praia de onde o barco saiu e a praia para onde o barco ia estavam equidistantes. O que provocou o afundamento foi a mudança de Pedro, a mudança do olhar, a mudança de atitude. Enfim, a quebra da fé (Mt 14.22-33).
Aproveite essa experiência de Pedro em benefício próprio. Se você estiver rodeado de problemas, não tire os olhos de Jesus. Se o fizer, você verá só o perigo, perderá o ponto de apoio, ficará sozinho no meio de suas dificuldades e começará a afundar. Este é um exercício de sobrevivência mais espiritual do que mental, pois exige fé, muita e prolongada fé.
>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
Ouça as nossas devocionais pelo Spotify!