Vamos analisar a forma como vivemos e reorganizar a vida conforme a direção do Eterno. (Lm 3.40)
A dúvida é uma situação cruel. Mas tem o seu lado positivo. É por meio da dúvida que você começa a se libertar de uma concepção errada ou incompleta de Deus, até então alicerçada em areia movediça. É por meio da dúvida que você começa a se libertar de um estilo de vida moralmente perigoso. Passada, porém, esta fase terapêutica, você deve dispensar a dúvida e ceder lugar à certeza. Sobretudo se você já reparou com os novos e confiáveis padrões de verdade teológica e ética, que podem ser achados nas Sagradas Escrituras, única regra de fé e prática.
Uma vez esclarecido, você precisa fechar a porta à dúvida. Por causa da dúvida você está preparado há algum tempo. Você não avança. Não chega à decisão alguma. Não toma posição diante de Deus nem diante dos homens.
Existem dúvidas doutrinárias e dúvidas de comportamento. Elas gostam de andar juntas, alimentando-se e beneficiando-se mutuamente.
Faça uma incursão nos porões de sua consciência e verá que você não crê porque não quer crer. E não crê porque a fé e a convicção vão alterar o seu modo de vida. É impossível acabar com a dúvida se você pretende agradar a si próprio e aos homens, e não a Deus (Jo 5.44).
Você precisa se salvar da dúvida. Daí o apelo de Judas, o irmão de Tiago: “Compadecei-vos de alguns que estão em dúvida – Salvai-os arrebatando-os do fogo” (Jd 22).
>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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