Era uma vez uma salmista

sexta-feira

Era uma emoção atrás da outra. A cerimônia antenupcial acontecera poucos meses antes. A visita do arcanjo Gabriel. A suspensão da menstruação. A visita à prima grávida. A agitação do bebê de seis meses no ventre da prima por causa da criança que estava em seu próprio ventre. O bonito cântico de Isabel em resposta a esses acontecimentos.

Não deu outra. Tremendamente emocionada, Maria irrompeu em louvor. A mesma reação já havia acontecido com Moisés e Miriam a propósito da travessia do mar Vermelho (Êx 15.1-21), com a filha de Jefté a propósito da vitória de Israel sobre os amonitas (Jz 11.34) e com Ana, a propósito do nascimento de Samuel (1Sm 2.1-10).

O salmo de louvor entoado por Maria é de uma beleza enorme. Talvez seja mais conhecido do que qualquer um dos 150 salmos dos livros poéticos. Como os demais cânticos, foi uma produção espontânea, como se pode ver na primeira linha: “Meu coração extravasa de louvor a ti, ó Senhor” (Lc 1.47, AM).

“Então, disse Maria: ‘A minha alma engrandece ao Senhor’” (Lc 1.46, RA)

 

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