É preciso ver no claro e no escuro

terça-feira

Mas minha salvação vai durar para sempre, minha forma de endireitar as coisas nunca ficará ultrapassada. (Is 51.6) 

 

Uma das maiores necessidades do cristianismo nos dias de hoje é recuperar o ânimo e a certeza de que o reino deste mundo se tornará “de nosso Senhor e de seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). 

 

A nossa grande e tradicional dificuldade é enxergar a salvação do Senhor. Às vezes as nuvens a encobrem de nossos olhos e ficamos um período enorme às escuras. É preciso aprender a ver no claro e no escuro. É preciso levar a sério o caráter de Deus: ele “não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa” (Nm 23.19). Ele não pode falhar. Ele não se deixa vencer pelo mal. 

 

Até quando vamos duvidar de sua vontade soberana? Não foi ele quem disse: “O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is 46.10)? 

 

Embora não totalmente realizada, a salvação em seu aspecto amplo já dá para ver, já aparece, já não está mais escondida, já não é propriedade exclusiva dos profetas e apóstolos. É como a mulher grávida – cada vez é mais público e notório que ela tem um filho no ventre. Mesmo na barriga, a criança aparece, e qualquer pessoa pode perceber que ela está crescendo, que ela vai nascer. 

 

Ora, o que desde o início Deus tem feito é tão visível quanto irreversível. A cada dia que passa podemos declarar, à semelhança de Paulo: “A nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm 13.11).  

 

>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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