Oração e pregação

quinta-feira
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Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra de Deus. (At 6.4)

Depois do alívio alcançado pela eleição dos sete diáconos, os doze apóstolos não tiveram mais tempo de folga. O que eles queriam era não correr o risco de dividir o tempo com outras atividades, por mais nobres e necessárias que fossem. Eles haviam explicado à comunidade: “Não é certo deixarmos de anunciar a palavra de Deus, a fim de dirigirmos a distribuição de alimentos” (6.2, NBV). Eles já levavam muito a sério tanto a oração como a pregação e desejavam continuar fazendo isso. 

Oração e pregação são irmãs gêmeas. Devem ser tratadas do mesmo modo. A oração não elimina a pregação nem esta elimina aquela. Na oração, além de entrar no Santo dos Santos para ter o necessário contato com Deus, o pecador intercede pelos pecadores de fora e de dentro do aprisco. É assim que Paulo sempre fazia, ora agradecendo pelos convertidos (Fp 1.3; Cl 1.3; 1Ts 1.2), ora intercedendo por eles (Fp 1.9; Cl 1.9; 2Ts 1.11). Uma das mais solenes orações intercessórias de Paulo é aquela em que ele pede de joelhos que os crentes de Éfeso “possam compreender o amor de Cristo em toda sua largura, comprimento, altura e profundidade” (Ef 3.18). Na pregação, o orante anuncia, no poder do Espírito Santo que Deus perdoa todos os nossos pecados e cancela a dívida toda que comprovadamente tínhamos com ele (Cl 2.13-15). 

Se trocarmos a palavra “ação” por “pregação”, o famoso pronunciamento de Lutero fica assim: “É preciso orar como se toda pregação fosse inútil e pregar como se toda oração fosse inútil”. 

 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato. 

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