O reencontro do Gracioso com o agraciado

terça-feira
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“Voltem para mim e eu voltarei para vocês”, diz o Senhor dos Exércitos. (Malaquias 3.7)

Deus se dirige ao povo e pede que ele volte para si como nos dias passados, como nos tempos antigos, e promete voltar, ele mesmo, para seus filhos.

Os dois estão distantes um do outro: o Criador da criatura, o Pai do filho, o Perdoador do perdoado, o Gracioso do agraciado. Deixando de lado a investigação histórica de quem se distanciou primeiro, cabe agora uma pergunta solene: quem deve voltar primeiro, o Senhor ou o povo? Quem deve tomar a iniciativa do reencontro, Deus ou o homem?

À primeira vista, parece lógico e ético que seja o pecador, o cabeçudo que abriu a porta do aprisco e caiu fora. Sem dúvida foi ele que se afastou primeiro, que tomou a iniciativa de fugir. Todavia, à luz de uma teologia mais profunda, à luz “das boas novas de grande alegria” (Lc 2.10), quem sempre volta primeiro é o Senhor. É o pastor que volta aos pastos atrás da ovelha perdida (Lc 15.4), é o Filho do homem que vem buscar e salvar o que estava perdido (Lc 19.10). 

 

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