Jesus, o autodidata

quinta-feira
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Este homem fala como jamais falou qualquer outro homem. (João7.46, BP)

Não levar a sério a natureza divina de Jesus cria sérios embaraços. Jesus não era um adolescente superdotado quando, aos doze anos, sentou-se à mesa com os mestres da lei, “discutindo com eles questões profundas e deixando todo mundo admirado com a sua inteligência e suas respostas” (Lc 2.46, BV). Não tinha nenhum diploma em homilé­tica e oratória quando falava “coisas maravilhosas” com grande eloqu­ência (Jo 7.46). Não possuía doutorado em missiologia e filosofia, mas ensinava como ninguém, deixando boquiabertos e confusos os líderes judaicos (Jo 7.15). Por não saber quem era Jesus, a elite intelectual e religiosa de Jerusalém se perguntava: “Como ele é tão letrado se não estudou?” (Jo 7.15). Na ótica deles, para falar como falava, Jesus deve­ria ter estudado aos pés de algum rabino, aos pés de algum Gamaliel, membro famoso do Sinédrio e mestre da lei (At 22.3).

A explicação de Jesus é sóbria e convincente: “O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou. Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo” (Jo 7.16-17, NVI).

— Jesus não era um prodígio. Era Deus! 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.

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