Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre! – Salmos 136.1
Uma vez conheci uma família em que o filho mais velho fora adotado em uma fase em que os pais pensavam não poder ter filhos. Quando, mais tarde, chegaram os filhos naturais, eles desviaram toda a sua afeição para eles, e o filho mais velho, adotivo, foi deixado de lado. Era doloroso ver aquilo e, julgando pelo olhar no rosto do filho mais velho, também era dolorosa sua experiência. Era, de fato, um fracasso infeliz daqueles pais.
Mas na família de Deus, essas coisas não acontecem. Deus nos recebe como filhos e filhas, e nos ama com o mesmo amor imutável que ele tem eternamente por seu amado Filho Unigênito. Não há nenhuma distinção de afeto na família de Deus. Todos nós somos amados tão plenamente como Jesus é amado.
É como um conto de fadas – o rei adota crianças abandonadas e as transforma em príncipes e princesas do seu reino. Mas, louvado seja Deus, este não é um conto de fadas. É um fato certo e definitivo, fundamentado na certeza da graça livre e soberana de Deus. Isto, e nada menos que isto, é o que significa a nossa adoção como filhos de Deus.
Para refletir: Compare a nossa adoção por Deus com o que há de bom na adoção por pais humanos.
>> Retirado de Conhecendo a Deus ao Longo do Ano [J. I. Packer]. Editora Ultimato.
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