Mantenham-se firmes na oração e não se cansem de dar graças a Deus. [Colossenses 4.2]
Estar diante de Deus é sublime. O encontro da pessoa com o Senhor Criador é momento de profunda satisfação e prazer para o coração. Na presença de Deus, a alma conecta-se com os anelos mais profundos do ser, sintonizando-se com os propósitos divinos para a existência.
Então, qual é a razão para a dificuldade de orar, de separar um tempo para a oração e de permanecer diante de Deus com regularidade?
Quais são os problemas de nossa alma, de nosso ser, de nossa essência, que impedem nossa dedicação à oração e à amizade com o Deus que é Pai? Se o ser humano anseia pela comunhão com o divino, e na verdade só encontra descanso interior quando descansa em Deus, por qual motivo temos tanta dificuldade para orar? Se a oração é tão boa, por que razões oramos tão pouco? Seria o profundo orgulho enraizado no coração que impede a dependência de Deus?
Seria o vazio existencial decorrente do pecado que nos direciona a outras funções? Seria a distração com a agitação exterior que impede a alma inquieta de saborear a paz espiritual?
Apesar da dificuldade pessoal com a oração constante, Deus simplesmente está “orando a nós”; ele continua nos chamando e nos convidando a estar com ele, a estar diante dele e a descobrir nossa real condição em sua presença.
A oração é decisiva para a saúde espiritual. Ela expressa a verdadeira dependência de Deus, da graça e da capacitação que vem do para vivermos. Assim é essencial aprender a arte de orar e de permanecer em oração. Que bom que o Espírito é o professor que nos ensina a orar como convém (Rm 8.26) na escola da oração.
Senhor, tenho consciência de minha enorme inconstância na oração. Concede-me graça e ensina-me a orar para, assim, poder compreender que vida abundante é estar em tua presença. Amém.
>> Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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