A misericórdia tem dono  

segunda-feira

Talvez ele [Deus] tenha piedade de nós e não morramos. Jonas 1.6  

Há dois “talvez” no livro de Jonas. Os dois foram pronunciados por pessoas investidas de autoridade. O capitão do navio prestes a arre­bentar-se acordou o profeta e lhe disse: “Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos”. O rei da cida­de prestes a desaparecer do mapa explicou ao povo de Nínive: “Todos clamem a Deus com todas as suas forças. Deixem os maus caminhos e a violência. Talvez Deus se arrependa e abandone a sua ira, e não sejamos destruídos” (Jn 3.8-9).  

É melhor assim. Tem de ser assim. Pois ninguém merece nada. Sobretudo depois do pecado. Tanto a salvação de um naufrágio como a salvação de um juízo já determinado e tornado público “não depen­de do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus” (Rm 9.16). Esse mesmo Deus deixou bem claro a Moisés e a qualquer outro mortal: “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão” (Êx 33.19).  

A tripulação do navio e a cidade de Nínive foram alvos da misericórdia do Senhor! 

 

>> Retirado de Meditações Diárias [Elben César]. Editora Ultimato.

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