Para Jesus, o Egito foi uma espécie de lugar de refúgio dos israelitas em perigo de morte. Ou o tal castelo forte (ou uma caverna de granito) que o salmista menciona como um esconderijo para continuar vivo (Sl 31.2).
Não é a primeira vez que alguém de Israel procura abrigo no Egito, um país ao nordeste da África, distante 880 quilômetros de Belém da Judeia. Os primeiros a se refugiarem ali foi o casal Abraão e Sara (Gn 12.10). Anos depois, o neto (Jacó) e os bisnetos de Abraão mudaram-se para o Egito pela mesma razão (seca e fome), e lá permaneceram 400 anos.
José e Maria, com o menino ainda de colo, fizeram uma longa viagem em sentido contrário ao êxodo, mas sem aqueles longos intervalos. O casal teria ido a pé ou no lombo de um animal (para Maria e Jesus) ou de dois animais (um para Maria e o filho e outro para José)?
A sacra família não demorou muito nesse lugar de refúgio. Quando Herodes, o Grande, morreu e seu fllho Arquelau, igualmente cruel, começou a reinar, cumpriu-se a profecia de Oseias: “Quando Israel era uma criancinha, eu o amei como meu filho e o trouxe para fora do Egito” (Os 11.1, NBV).
“Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e fuja para o Egito. Fiquem lá até eu avisar, pois Herodes está procurando a criança para matá-la” (Mt 2.13)
>> Retirado do e-book gratuito Era uma Vez um Natal sem Papai Noel [Elben César]. Editora Ultimato.
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