Não eram muitos. Era mais do que muitos. Era uma multidão, uma grande multidão, um imenso coro angelical. Quantos anjos cantores? O número está além da imaginação. Nenhum coro de igreja ou de oratório seria maior do que o coro dos anjos. Foi uma eclosão porque eles apareceram de súbito, logo após a participação do nascimento de Jesus, logo após o primeiro anúncio do evangelho. O momento era tão esperado, tão importante, tão solene, tão único, que os anjos não conseguiram reprimir a alegria nem se manter no lugar onde se encontravam. Talvez eles estivessem assistindo a tudo lá de cima, mas isso era pouco diante da solenidade daquele momento. Eles desceram, atravessaram a nuvem que os encobria e ficaram mais perto das colinas de Belém do que dos céus.
Se quando apenas um pecador se arrepende há alegria no céu (Lc 15.7a e 10), quanto mais quando o Verbo se fez carne para possibilitar a salvação de todos os que creem no tempo e no espaço!
“No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial” (Lc 2.13)
>> Retirado do e-book gratuito Era uma Vez um Natal sem Papai Noel [Elben César]. Editora Ultimato.
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