Bendiga o Senhor a minha alma! (Sl 103.1)
Se eu não faço o que eu digo, não mereço a menor atenção, não mereço o respeito de ninguém. Sou, no mínimo, um teórico e, no máximo, um hipócrita.
Muitos moralistas, muitos pensadores, muitos legisladores, muitos pregadores, muitos políticos não fazem o que dizem. Como os mestres da lei e os fariseus do tempo de Jesus, “eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los” (Mt 23.4).
O salmista não é assim, não age assim. Primeiro, ele se dirige a si mesmo e diz: “Bendiga o Senhor a minha alma!” (Sl 103.1). Depois, ele se dirige aos outros e diz: “Bendigam o Senhor, vocês, seus anjos poderosos. Bendigam ao Senhor todos os seus exércitos. Bendigam ao Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio” (Sl 103.20-22).
Essa é regra certa, justa e coerente: quando a palavra não soa sozinha, mas vem acompanhada do exemplo. No mais das vezes, o exemplo fala mais alto do que a palavra, tem mais peso do que a palavra. A rigor, o exemplo deve anteceder a palavra. Tanto um como o outro são necessários. Mas, se um deles falhar, teráde ser a palavra e nunca o exemplo. A luz do comportamento precisa brilhar de tal modo que o mundo veja as nossas obras e glorifique ao nosso Pai (Mt 5.16).
Para se chegar à globalização do louvor é preciso começar com o louvor individual!
>> Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
Ouça e compartilhe nossas devocionais pelo Spotify!