Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. (Salmos 34.2)
A distância mais longa não é entre o Polo Sul e o Polo Norte, não é entre o Oriente e o Ocidente, não é entre a Terra e a Lua, nem entre a Terra e o Sol ou a mais distante Galáxia. A distância maior é entre onde estamos e onde está o trono de Deus. A Bíblia diz que a glória de Deus “está acima dos céus” (Sl 113.4) e que “os mais altos céus”, ou “céus dos céus”, devem louvar o Senhor (Sl 148.4). Se depender exclusivamente de nós, seres humanos, não há como alcançar a morada de Deus. Não há tempo, força, nem capacidade para tal.
O admirável é que dessa lonjura enorme Deus “se inclina para ver o que há no céu [logo abaixo] e na terra [muito mais abaixo]”, como diz o versículo 6 do Salmo 113. Mais admirável ainda é o fato de Deus enviar lá dos mais altos céus o seu próprio Filho para salvar a espécie humana (Jo 3.17). Muito mais admiráveis ainda são o fato de que Jesus “é a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15) e o fato de que Jesus “abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos” (Fp 2.7)!
Após a encarnação de Jesus Cristo, não há mais distância alguma entre nós e Deus. Após a morte de Cristo, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo (Mc 15.38) e o muro da inimizade foi derrubado (Ef 2.14). Após a ascensão de Cristo, Deus fez morada em nós e nos tornamos templo do Espírito Santo (1Co 3.16).
Não há aleluias suficientes para louvar a Deus por essas graças!
Ó Deus grandioso e, ao mesmo tempo, próximo, glórias sejam dadas a ti hoje e para todo sempre.
>> Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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