Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão. (Sl 34.1)
Uma vez e outra é bem mais fácil. Em ocasiões de intenso regozijo é bem mais fácil. Depois de um livramento espetacular é bem mais fácil. No dia da cura, no dia da formatura, no dia do casamento, no dia do nascimento do primeiro filho, no dia da aposentadoria, no dia da homenagem pública – é bem mais fácil. Mas todo o tempo é bem mais difícil.
Todavia foi essa a decisão do salmista, logo após ter se livrado do rei dos filisteus: “Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão” (Sl 34.1).
A decisão de apresentar um louvor contínuo nasceu depois de uma dessas manifestações visíveis da misericórdia divina. A exaltação contínua do nome de Deus é a mais rica forma de gratidão que o ser humano pode oferecer ao seu libertador. Ela acontece sempre: no dia do internamento e no dia da alta, no dia do casamento e no dia da viuvez, no dia da abundância e no dia da escassez. A arte de bendizer o Senhor o tempo todo depende do grau de conhecimento do caráter sábio e misericordioso de Deus.
Uma das pessoas que estava no templo quando, completado o resguardo de Maria, o menino Jesus foi apresentado era uma senhora muito idosa, da qual se diz que “adorava a Deus jejuando e orando dia e noite” (Lc 2.37).
>> Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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