Nada de ídolos

terça-feira
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Não farás para ti nenhum ídolo. (Êxodo 20.4)

O propósito do segundo mandamento é bem claro. Negativamente, é uma advertência contra toda forma de adoração e prática religiosa que leve a desonrar a Deus e falsificar sua verdade. Positivamente, é uma convocação para reconhecer que Deus, o Criador, é transcendente, misterioso e inescrutável, além de qualquer imaginação ou conjectura filosófica que sejamos capazes de elaborar. Por esta razão, este mandamento nos convoca a humilhar-nos a nós mesmos, a escutar e aprender de Deus permitindo que ele nos ensine a conhecê-lo e a pensarmos corretamente sobre ele.

Deus não é do mesmo tipo de pessoa que nós. Sua sabe­doria, seus propósitos, sua escala de valores e procedimentos diferem tanto dos nossos que jamais poderíamos comparar os nossos caminhos com os de Deus, nem deduzi-los a partir da nossa noção de humanidade ideal. “Pois os meus pensamen­tos não são os pensamentos de vocês”, Deus nos fala, “nem os seus caminhos são os meus caminhos”, porque “assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” (Is 55.8-9). 

Para refletir: Reflita sobre o segundo mandamento e como você o está praticando (ou negligenciando). 

 

>> Retirado de Conhecendo a Deus ao Longo do Ano [J. I. Packer]. Editora Ultimato.

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