Paz de espírito

terça-feira

Eu vou, mas os deixarei com assistência plena. É meu presente de despedida para vocês. Paz! Não os deixo como geralmente acontece, com aquele sentimento de abandono. Portanto, não fiquem deprimidos nem perturbados. (Jo 14.27) 

A paz individual talvez seja mais difícil do que a paz entre homens de raças e culturas diferentes. Porém, ela não é impossível nem está além do alcance de nossas mãos. É uma paz complexa, delicada, interior, bem alicerçada, que foge ao esquema meramente humano e depende inteiramente das relações com Deus. A dificuldade em se obter esse tipo de paz está em nossos conceitos errôneos, e não na complexidade da busca. 

Considere a expressão de Jesus contida em João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo”. Trata-se de uma herança (“deixo-vos”) ou legado (“vos dou”) de Cristo aos seus discípulos. Este é o ponto de partida, pois a paz de Cristo é a paz com Deus

O assunto é profundo. Jesus fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20), isto é, ele satisfez a justiça divina e nos reconciliou com Deus. “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Is 53.5). “Justificados pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).

Jamais haverá paz de espírito, paz individual, se a alma não estiver em paz com Deus, se as relações amigáveis entre o homem e seu Criador não forem restabelecidas em caráter definitivo. 

 

>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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