Jesus e Moisés

segunda-feira
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Há milhares de judeus que se tornaram cristãos e todos eles são fiéis à Lei de Moisés. (At 21.20)

Milhares de judeus em Jerusalém, em Samaria, em Damasco, em Cesareia, em Antioquia, na ilha de Chipre e em várias cidades da Ásia Menor, Macedônia e Acaia se tornaram cristãos, inclusive grande número de sacerdotes (6.7). Mas há um detalhe importante para o qual Tiago chama a atenção de Paulo: apesar de terem aceitado a Jesus como Senhor e Salvador, “todos eles são fiéis à Lei de Moisés” (21.20). Outras versões dizem “todos eles insistem muito em que os judeus devem continuar a seguir as tradições e os costumes judaicos” (NBV) ou “milhares de judeus abraçaram a fé sem abandonar seu zelo pela lei” (EPC). 

Uma coisa, porém, estava causando mal-estar nos judeus convertidos residentes na Judeia. Corria em Jerusalém a informação de que Paulo encorajava os judeus cristãos da diáspora a abandonarem a Lei de Moisés, a não circuncidarem os seus filhos e a não darem importância aos costumes judaicos. Para não haver algum problema com esses irmãos de Jerusalém, os presbíteros pediram a Paulo que demonstrasse publicamente que não era exatamente assim. Uma boa maneira de fazer isso era participar da cerimônia de purificação de quatro judeus cristãos que haviam feito o voto nazireu. O que de fato aconteceu no segundo dia. 

Sem negar e silenciar sua experiência pessoal de conversão e sem ser hipócrita, Paulo tinha jogo de cintura. Ele mesmo explica: “Quando estou entre os que estão debaixo da Lei, não discuto com eles, embora não concorde, porque desejo ganhá-los. Quando estou com os que estão sem lei, concordo com eles tanto quanto possível, com a exceção naturalmente de que, como servo de Cristo, eu devo fazer sempre o que é correto” (1Co 9.21, NBV). 

 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato. 

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