Ele ficou famoso, não por causa das cangas de boi e das portas que fabricava, mas por ter sido marido de Maria, pai adotivo de Jesus e pai natural de pelo menos duas meninas e de quatro rapazes (Tiago, José, Simão e Judas), alguns dos quais, ao lado dos apóstolos, exerceram algum ministério.
Esse carpinteiro era notável. Sabe-se disso por causa de sua especial delicadeza com Maria e com o anjo. Ele agiu como um cavalheiro com a esposa. Quando soube que Maria estava grávida, embora tivesse o apoio da lei para expô-la a uma humilhação pública, ele preferiu ser o mais discreto possível. E, uma vez tomando conhecimento do que estava de fato acontecendo, ele não desmanchou o compromisso assumido com a esposa no dia da cerimônia antenupcial, e ainda fez exatamente o que o anjo de Deus lhe havia ordenado (Mt 1.18-25).
José não deixou Maria sozinha na educação de Jesus, que crescia na altura, no peso, na saúde, na sabedoria e no relacionamento com os outros (Lc 2.52).
“Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente”. (Mt 1.19)
Autor: Elben César.
Originalmente publicado em Era uma Vez um Natal sem Papai Noel (Editora Ultimato).