perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”. (Mateus 2.2)
Uma propaganda de há poucos anos em Belo Horizonte dizia: “O grande sentido do Natal está no nosso shopping”. Que trágica ironia! O sentido não está em algo que compramos, mas em uma história dada a nós como um presente. No Natal, o cumprimento da esperança de Israel se estende a todas as nações por meio de Cristo.
No Antigo Testamento, Deus gera e chama uma nação para ser instrumento de salvação para todos os povos. Porém, Israel se esquece de sua missão, escolhe ídolos, serve a si mesma em vez de ser luz para outras nações e abandona o Deus que a libertou da terra do Egito.
Após o cativeiro babilônico, mesmo depois do retorno do povo à terra, a nação de Israel continua metaforicamente em exílio, esperando um retorno do Salvador. Israel não mais conseguiria completar sua missão. Quando o mesmo Deus que resgatou seu povo do cativeiro agiria em fidelidade à sua aliança e estenderia sua bênção a todas as nações? Quem será o grande rei da linhagem de Davi?
O Emanuel, Deus conosco, entra na história! Em Belém, em um estábulo, fedido e cercado por animais, não em um renomado shopping. A entrada de Jesus no mundo, a encarnação dele, não é uma invasão cheia de pompa e fanfarras, mas um ato afetivo de sedução que nos chama ao seu coração.
O nascimento de Jesus continua e expande a história de como Deus lida com Israel. Jesus redefine quem é o povo de Deus – toda raça, língua, posição social – para que todos possam conhecer o amor divino e a oferta de salvação.
Pai, muito obrigado pelo presente de Deus em Cristo, que se tornou criança vulnerável. Porque não vieste como um exército invasor ou, heroicamente, em luxuosos shoppings brasileiros, mas vieste em simplicidade, dependência e fraqueza. Hoje olhamos para a manjedoura, olhamos para a cruz, olhamos para o túmulo vazio e participamos do verdadeiro sentido do Natal. Recebemos o melhor presente, te adoramos e te rendemos graças.
>> Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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