Portanto, vamos andar direito e receber o que ele tem para nos dar. Recebam a misericórdia, aceitem a ajuda. (Hb 4.16)
Se houve uma pessoa sensível ao sofrimento humano, esta pessoa é Jesus. Os Evangelhos registram inúmeras passagens em que ele se apresenta condoído da miséria física, moral e espiritual das gentes de seu tempo (Mt 9.35-38; 14.14; 15.32; 20.34; Lc 7.13).
As palavras mais ternas que ele proferiu foram dirigidas ao sofredor: “Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar suas pesadas cargas e eu lhes darei descanso. Tornem-se meus seguidores e aprendam de mim, porque sou bondoso e humilde de espírito; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que exijo de vocês são fáceis e a carga de vocês é leve” (Mt 11.28-30).
Ambas as multiplicações de pães e peixes foram realizadas porque Jesus teve pena das multidões: elas pareciam ovelhas sem pastor e estavam também com fome (Mc 6.34; 8.2).
Jesus era capaz de fazer a ginástica quase impossível de reunir simultaneamente dois sentimentos geralmente isolados: diz-se que ele ficou indignado e condoído com a dureza do coração de seus críticos, que observavam se ele curaria ou não, em dia de sábado, o homem da mão aleijada (Mc 3.1-6).
Ele olhou para aquele rapaz rico com amor, a despeito de sua antipatia pessoal (Mc 10.21), e chorou com Maria e Marta (Jo 11.33-36).
É por causa desta simpatia de Jesus que muitos estão chegando junto ao trono divino para receber misericórdia e encontrar ajuda sempre que dela precisam (Hb 4.14-16).
>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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