Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus. (Apocalipse19.13)
Os cristãos não podem abrir mão do Jesus sofredor nem do Jesus glorioso. Têm de olhar para o passado e enxergar a cruz e olhar para o futuro e enxergar a coroa. As duas estão sempre juntas; não no tempo, mas na história da salvação.
A Santa Ceia provoca a lembrança do Jesus do primeiro evento (o desfigurado) e do Jesus do segundo evento (o transfigurado). O primeiro nos dá a certeza de que o problema do pecado já está resolvido. O segundo nos dá a esperança da glória transbordante. A cruz abre caminho para a justificação; a coroa, para a glorificação.
Não podemos descartar nem a cruz nem a coroa; nem a desfiguração nem a transfiguração; nem as vestes tintas de sangue nem as vestes brancas como a luz; nem a descida aos infernos nem a subida aos mais altos céus; nem a Paixão nem a Páscoa; nem a humilhação nem a exaltação. Na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). No domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5).
— Como foi com ele, assim também será comigo: primeiro a cruz, depois a coroa.
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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