Poder e testemunho

segunda-feira
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Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isso? (At 4.7) Algo aconteceu de fato (a cura do coxo de nascença) e o Sinédrio estava curioso: “Com que poder vocês fizeram isso?”.

Os cristãos sabiam que por trás dos discursos, por trás das curas, por trás dos milagres, por trás dos livramentos, havia o poder do Espírito Santo. Mas os inteligentes membros do Sinédrio nem o sumo sacerdote de nada sabiam.

O poder que estava na frente das estranhas ocorrências não era humano, não era das massas, não era político, não era de espada, não era do demônio, não era de feitiçaria nem era de Pedro e João. Era o poder sobrenatural do Espírito Santo, como Jesus havia dito: “Quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder” (At 1.8). Ele começou a aparecer especialmente depois do Pentecostes, como estava previsto.

Mas esse poder especial era emprestado aos apóstolos e à igreja, para fazerem sinais e prodígios: “Estêvão, um homem muito abençoado por Deus e cheio de poder, fazia grandes maravilhas e milagres entre o povo” (At 6.8). Não só para isso, como também para dar testemunho de Jesus: “Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4.33). Era assim que Apolo pregava: “Com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que Cristo é Jesus” (At 18.28, RA). Jesus colocou as coisas na ordem certa — primeiro o revestimento de poder do Espírito, depois: “Vocês serão minhas testemunhas” (At 1.8). 

 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato. 

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