Dize à minha alma: “Eu sou a sua salvação”. (Sl 35.3)
Uma das mais subjetivas orações do salmista é quando ele pede a Deus: “Dize à minha alma: ‘Eu sou a sua salvação’” (Sl 35.3).
O salmista já sabia disso. Ele já havia registrado: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo?” (Sl 27.1).
Certamente o salmista quer mais certeza, quer renovar suas convicções, quer robustecer sua esperança, quer aumentar o seu entrelaço com Deus.
Não se trata de autoajuda. Ele não está dizendo dele e para ele: “Eu sou forte, eu sou forte, eu sou forte”. Ele está pedindo: “Dá-me a certeza de que vais me salvar” (NTLH).
Por trás dessa súplica existe uma atitude de saudável dependência de Deus, a mesma que Jesus tornou básica: “Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5). E o que provoca essa saudável dependência de Deus é o sentimento de humildade. Sem ele ninguém busca a ajuda de Deus, por acreditar que é suficientemente capaz de vencer sozinho todas as batalhas da vida. Quando Paulo fala de triunfo sobre tudo e em todo o tempo, ele explica o segredo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). A frase bem poderia ser: “Tudo posso naquele que é a minha salvação”.
>> Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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