Se Jesus não tivesse ressuscitado

segunda-feira
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Então, ele lhes disse: “Não tenham medo. Sei que vocês procuram Jesus, o Nazareno, aquele que foi crucificado. Ele ressuscitou, não está mais aqui”. (Mc 16.6)

Se Jesus não tivesse ressuscitado, ele seria acusado de megalomania, pois várias vezes disse que ressuscitaria: “Destruam este santuário, e em três dias eu o levantarei” (Jo 2.11). Se ele não ressuscitasse, seria como Simão, o Mago, que prometeu atirar-se do pináculo do templo sem se machucar, mas se despedaçou todo.

Se Jesus não tivesse ressuscitado, ele entraria em grave contradição, pois ressuscitou os outros, mas não a si mesmo. Ressuscitando, Jesus anulou a zombaria das autoridades que lhe disseram: “Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se” (Mt 27.42).

Se Jesus não tivesse ressuscitado, ele seria impedido pela morte de continuar o seu ministério, à semelhança dos sacerdotes da antiga aliança. Entretanto, porque ressuscitou, Jesus “continua para sempre” e “pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus” (Hb 7.23-25).

Se Jesus não tivesse ressuscitado, se daria o desmoronamento total de todo o esquema salvífico: vã seria a nossa pregação, vã seria a nossa fé, mentirosa qualquer alusão à purificação e ao perdão de pecado, e nada, absolutamente nada, restaria para além desta vida terrenal (1Co 15.12-19).

Se Jesus não tivesse ressuscitado, a morte continuaria campeã invicta e ninguém poderia dizer-lhe: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15.55). A morte é o inimigo mais renitente, o último a ser destruído (1Co 15.26). Ela só será tragada graças à vitória de Jesus na cruz e no túmulo vazio! Aleluia! 

 

>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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