No passado Deus não levou em conta essa ignorância. Mas agora […] (At 17.30)
“No passado” (NTLH, NVI) ou “nos tempos da ignorância” (RA), Deus em sua misericórdia não levou em conta o que as nações gentias pensavam a respeito dele, confundindo-o com uma infinidade de deuses e de ídolos feitos de ouro, prata e pedra. Ele “tolerou a ignorância passada do homem a respeito destas coisas” (NBV) como que “fechando os olhos” sobre elas (CT). Paulo já havia afirmado isto na cidade de Listra, por ocasião da primeira viagem missionária: “No passado Deus deixou que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos” (At 14.16).
Mas agora, no presente, por terem mais luz e mais informação, esses mesmos povos deveriam se arrepender de tudo e mudar de vida. “Estamos aqui” — dizia Paulo à multidão de Listra — “anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada” (14.15). Ontem era uma coisa, hoje é outra. No presente — o dia da salvação (2Co 6.2) — Deus está revelando a sua graça para dar a salvação a todos. “Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus” (Tt 2.11-12).
Mas no futuro, fechada a porta da salvação, não adiantará nada gritar: “Senhor, Senhor, nos deixe entrar!” (Mt 25.11). Não adiantará nada, porque a resposta dele a todos os que carregam lamparinas apagadas, a todos os despreparados, a todos os atrasados e a todos os estranhos será a mesma: “Eu afirmo a vocês que isso é verdade: eu não sei quem são vocês” (Mt 25.11-12). Então, nada mais restará, senão “o fogo que nunca se apaga” (Mc 9.43).
>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
Ouça e compartilhe nossas devocionais pelo Spotify!