Esse batismo não é lavar a sujeira do corpo. (1Pe 3.21)
A sujeira do corpo é fácil de tirar. Basta uma boa chuveirada. Já a sujeira da alma depende do sacrifício vicário de Jesus. Tanto João, o precursor, como João, o apóstolo, são unânimes a respeito disso. O primeiro diz que Jesus é o Cordeiro de Deus que “tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), e o segundo diz “o sangue de Jesus… nos limpa de todo pecado” (1Jo 1.7). Não é a água do batismo que tira, remove ou elimina a sujeira interior. Isso deve acontecer antes do batismo. Enquanto a cerimônia do batismo é algo objetivo, a realidade da purificação é algo subjetivo.
O batismo acontece uma vez só; é uma espécie de cerimônia de diplomação. Muitas e seguidas purificações de alma devem acontecer depois da purificação inicial.
A consciência limpa é o resultado da purificação interior. Se há consciência limpa, a consciência suja está subentendida. A responsabilidade do crente é manter a consciência limpa tanto quanto ele mantém limpo o seu corpo, limpa a sua roupa e o seu ambiente. É uma incoerência, um despropósito, um absurdo, uma hipocrisia, como Jesus afirma, lavar o copo ou o prato só por fora, deixando o interior do copo ou do prato sujo (Mt 23.25).
É preciso ficar bem claro que “a força do batismo não é eliminar a imundície carnal, mas impetrar de Deus uma boa consciência mediante a ressurreição de Jesus Cristo” (1Pe 3.21, CT). Ou, como diz outra versão, “não consiste numa purificação corporal, mas em edificar a Deus uma boa consciência” (HR). Quando o batismo é sinônimo de purificação da alma e não do corpo, esse “batismo” pode ser renovado ou experimentado sempre que necessário!
Quero um batismo na alma e não no corpo!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos [Elben César]. Editora Ultimato.
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