Repentinamente

sexta-feira
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De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte. (Atos 2.2)

Duas coisas opostas entre si podem acontecer sem data marcada: uma boa e uma ruim. Nunca se espera a coisa ruim e sempre se espera a coisa boa. Nem sempre a coisa que parece ruim é de fato ruim. Nem sempre a coisa que parece boa é de fato boa. Ambas vêm sempre, quando menos se espera.

Na história de Jó, de repente, os sabeus chegaram, atacaram os empregados do homem mais rico do Oriente e levaram tudo o que era dele (Jó 1.15). De repente, o poderoso rei da poderosa Babilônia perdeu por completo o juízo, “foi expulso do meio dos seres viventes e começou a comer capim com os bois” (Dn 4.15). De repente, Deus fez cair aflição e terror sobre os moradores de Jerusalém (Jr 15.8). Na verdade, “como aves que caem, de repente, na armadilha, nós também podemos cair na desgraça quando menos esperamos” (Ec 9.12). “Quando as pessoas começarem a dizer: ‘Tudo está calmo e seguro’, então é que, de repente, a destruição cairá sobre elas”. (1Ts 5.3)

Mas de repente também acontece o inverso. O Senhor, aquele que estávamos esperando “vai chegar de repente ao seu templo” (Ml 3.1) e “fará brilhar sobre nós a sua luz” (Lc 1.79).

Os fatos acontecem de repente, como a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, mas eles são anunciados com incrível antecedência. A volta do Senhor já foi anunciada, mas ele virá de repente, em hora e dia que ninguém sabe (Mt 24.36). 

 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato. 

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