Esperamos a vinda do Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso corpo terrestre em corpo glorioso, como o dele. Ele nos fará belos e perfeitos com o mesmo poder que deixa tudo como deve ser, em toda parte. (Fp 3.21)
Embora as Escrituras levantem a cortina e nos deixem enxergar algumas das extraordinárias bênçãos futuras, ainda haverá muita surpresa pela frente. Estamos cientes de que o atual corpo corruptível será transformado num corpo incorruptível e revestido de imortalidade (1Co 15.53). Estamos cientes de que haverá novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Estamos cientes de que Deus enxugará dos olhos toda lágrima: “Não haverá mais morte, nem lamento, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem passou” (Ap 21.4). Estamos cientes de que a comunhão com Deus será perfeita, integral, intensa e contínua, pois ele mesmo habitará conosco (Ap 21.3). Estamos cientes de que na nova ordem já não haverá imagens confusas nem mistério algum a respeito de Deus, pois conheceremos plenamente todas as coisas (1Co 13.12).
Por serem situações absolutamente novas, das quais não temos nenhuma experiência pessoal, nem sempre penetramos a fundo nessas bem-aventuranças escatológicas. Muito do que aconteceu a partir da encarnação de Jesus era surpresa absoluta para os crentes da velha aliança, que viveram muito antes do advento do Messias. Assim também, o último desenrolar da redenção há de trazer muita surpresa para os crentes da nova aliança.
Existe uma escalada que ainda não se completou: “Estamos sendo transformados com glória cada vez maior” (2Co 3.18). Daí esta outra declaração: “A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17). O último patamar dessa escalada é a total recuperação em nós da imagem e semelhança de Deus, perdida por ocasião da queda.
>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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