Se pedem e não recebem, é porque pedem mal, pedindo coisas que só servem os vossos prazeres. (Tiago 4.3)
A oração é frustrante quando fica presa e restrita à pobreza de nossas preocupações costumeiras.
Observando as orações bíblicas, descobrimos que elas estão centradas no grande desejo de crescer no conhecimento de Deus e focadas em discernir a vontade divina; que estão repletas do desejo de frutificar em toda boa obra e cheias da busca por desenvolvimento espiritual que se realiza na pessoa de Jesus. Ou seja: Deus antes, “eu” depois. É o padrão encontrado na oração do “Pai-Nosso”. Primeiro Deus, seu nome, seu reino; depois nosso pão, nossas relações, nossas tentações, perdão e proteção.
Pela oração a mente se ajusta ao plano e ao coração de Deus: oração não é para a mera satisfação da vontade pessoal, mas para que a vontade do Eterno se concretize em nossa existência! Na verdade, a oração é necessária para que possamos cumprir as ordens bíblicas e os papéis que Deus deseja que cumpramos. Não parece certo separar as ordens bíblicas do mandato para orar com regularidade. Deus espera que cumpramos “nossa missão” não por nossas forças, mas pelo poder que vem do alto.
Por fim, a oração deve ser constante (perseverante, permanente, dedicada) e alerta (não sonolenta, não distraída), com discernimento do contexto em que se vive e do que acontece à nossa volta, tratando com Deus nossas impressões sobre o mundo.
Vença a estagnação relativa à oração, orando com foco nos propósitos divinos. Experimente orar desse modo por alguns dias e ouça o que o Espírito Santo diz ao seu coração. Com certeza, isso o ajudará a vivenciar um encontro mais cheio de significado de que um ser humano pode desfrutar.
Deus, inúmeras vezes minha prática de oração se assemelha à dos hipócritas ou dos pagãos. Ajuda-me a submeter minha oração à tua vontade e livra-me de minhas práticas vazias. Amém.
>> Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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