Subindo a rampa

segunda-feira
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Que a graça e a paz estejam com vocês e aumentem cada vez mais. (2Pe 1.2)

Não é para parar no ponto inicial. O caminho começa aí, mas não termina aí. Depois do primeiro degrau, há o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto e outros degraus. Se há degraus é porque há escada; se há escada é porque há um topo mais acima. Entre o conhecimento e o pleno conhecimento, entre a justificação e a glorificação, entre a posse do Espírito e a plenitude do Espírito – há um caminho a percorrer, há uma rampa para subir.

Se até Jesus em sua natureza humana “crescia e ficava forte” (Lc 2.40), muito mais precisamos crescer nós, que carregamos o pecado em nosso interior. Não fomos salvos para parar no tempo. Não fomos agraciados por Deus para sermos uma eterna criança em Cristo, alimentando-nos só com leite e permanecendo no berço a vida inteira (1Co 3.1-3).

A ignorância das Escrituras precisa diminuir, a incredulidade precisa diminuir, o medo precisa diminuir, a ansiedade precisa diminuir, o pecado precisa diminuir, o orgulho precisa diminuir, o egocentrismo precisa diminuir. Por falta de crescimento, ainda dependemos de quem nos ensine as primeiras lições, quando já deveríamos ser mestres (Hb 5.11-12). Por falta de crescimento na fé, no conhecimento, nas boas obras, na oração, na comunhão com Deus, o reino de Deus cresce menos e mais devagar, o testemunho é fraco e os escândalos são mais possíveis e mais numerosos. Mas o crescimento não beneficia apenas o corpo de Cristo. Ele faz uma falta enorme na vida de cada discípulo!

Há privilégios e bênçãos que só alcançaremos com a maturidade! 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos [Elben César]. Editora Ultimato. 

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