O absurdo dos absurdos 

segunda-feira
segunda-feira

Quando alguém for tentado, não diga: “Esta tentação vem de Deus”. (Tg 1.13)

Tiago está desautorizando todos aqueles que põem culpa em Deus por terem pecado. Quem tenta é o Tentador, todas as potestades do ar, todos aqueles que se colocam consciente ou inconscientemente a serviço dele e delas, e todas as circunstâncias montadas e manipuladas pelo mal.

Outra poderosa fonte de tentação é o inimigo que todo ser humano traz dentro de si desde a Queda – por causa do pecado original. O pecado entrou no mundo, na História e no ser humano por meio de uma só pessoa – Adão (Rm 5.12). E até hoje o pecado não saiu do mundo, da História e do ser humano. O Cordeiro de Deus está tirando o pecado do mundo, da História e do ser humano. Ele já tirou a culpa do pecado por meio do seu sacrifício vicário. Ele está tirando o poder do pecado por ter colocado lado a lado com a carne o Espírito que oferece tenaz e contínua resistência a ele. Ele vai tirar a presença do pecado quando der aos salvos um novo corpo (seja pela súbita transformação dos vivos ou pela ressurreição dos mortos) e uma nova terra e um novo céu.

Afirmar ou insinuar que esta e aquela tentação vêm de Deus é um absurdo, uma irreverência, uma blasfêmia, uma loucura. De Deus procede a luz e não as trevas. Deus é absolutamente santo naquilo que chamamos passado, presente e futuro. O Deus das Escrituras não é como os deuses gregos, como, por exemplo, Zeus, considerado o rei dos deuses, que tinha muitos casos amorosos com deusas e mulheres mortais; ou Hera, tida como a rainha dos deuses e dos homens, que teve tanto ciúme de uma de suas rivais que fez com que o filho dela enlouquecesse e queimasse sua própria casa, matando a mulher e os filhos. O ser humano é tentado pelo Tentador e por suas mentiras.

Deus pode provar o crente, mas nunca tentá-lo! 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos [Elben César]. Editora Ultimato. 

Ouça as nossas devocionais pelo Spotify!

Print Friendly, PDF & Email

Nenhum comentário ainda.

Deixe um comentário