Controle o amor

terça-feira
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Não amem os costumes do mundo. Não amem os valores do mundo. (1Jo 2.15)

Até para amar existe lei. Não se pode deixar o amor inteiramente à vontade. Se você controla o pensamento, se você controla a língua, se você controla a ira, por que não controlar também o amor?

Não é de sua índole amar o próximo como a si mesmo, mas o segundo grande mandamento ordena: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39). Jamais passou por sua cabeça a necessidade de amar o desafeto, mas Jesus estabelece como norma certa e rígida: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44). Nem sempre você ama a Deus “de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”, mas esse tipo de amor é de todo requerido dentro do cristianismo. Nesses casos, você precisa soltar o amor e amar intensamente.

Ocorre também o contrário. Você ama o que não deve amar. É o caso de Demas, que amou o presente século e deixou o apóstolo na mão (2Tm 4.10). Mas a Bíblia diz claramente: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1Jo 2.15). Você não pode amar a mulher do próximo ou o marido de sua amiga. Eles estão comprometidos. Pode ser que você também esteja comprometido. Nesses casos, você precisa prender o amor.

Não é um exercício muito fácil amar o que não se quer amar e deixar de amar o que se quer amar. Mas é uma exigência da fé, extremamente necessária para manter a ordem certa. 

 

>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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