Jesus, o mais admirado

quinta-feira
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Pilatos ficou admirado quando soube que Jesus já estava morto. (Marcos 15.44, NTLH)

Jesus sempre causou admiração. Por tudo o que fazia e por tudo o que deixava de fazer. Pela palavra e pelo silêncio. Por se aproximar dos pecadores, comer com eles e se hospedar com eles. Por perdoar peca­dos, curar toda sorte de doenças e expelir demônios. Por ter uma vida absolutamente sem pecado. Por falar com tremenda autoridade. Por acalmar o mar e o vento. Pelas respostas dadas às perguntas que lhe faziam e às perguntas que não chegavam a ser feitas. Pelas respostas que se negava a dar. Por coisas grandes, como a ressurreição de Lázaro, e por coisas pequenas, como não lavar as mãos antes de comer. Por conversar com uma mulher — e samaritana. Por morrer em menos de seis horas de crucificação, antes dos dois ladrões. Pela rapidez com que a figueira, por ele amaldiçoada, se secou. Por sua ressurreição ao terceiro dia.

Jesus é o admirado-mor. Em sua época e depois dela. Os dois milê­nios já passados não conseguiram extirpar esta admiração coletiva por Jesus!

— Admiro Jesus por sua coragem de descer do mais alto pedestal para caminhar comigo. 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.

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