Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele dará a vocês muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. (Deuteronômio 30.19-2)
Somos o que amamos, conquanto nem sempre amemos o que somos. Não somos o que pensamos. Não é a razão cartesiana que define nosso caráter e personalidade. Desconfie da tal racionalidade humana. Basta ler os jornais. Não estou descartando a validade do pensamento e método científico. Meu problema é com esta mania da ciência de esvaziar a emoção, marginalizar o afeto… Já reparou que pedimos desculpa por chorar em público?
Essa ponderação me vem à mente – e ao coração – sempre que releio o conselho derradeiro de Moises: “Apeguem-se a Deus!”. Escolher a vida é uma decisão afetiva. Escolher viver de verdade é uma paixão. Deus não é um acessório à vida: ele é nossa vida! E a vida brota, floresce e frutifica do coração. Precisamos de um cristianismo mais afetivo e existencial.
Eu desejo te desejar, Senhor. Eu quero te querer, Deus amado. Toca no profundo de meu coração. Batiza-me neste amor que brota de teu amor, esta eterna comunhão que habita a Trindade. Amém.
>> Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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