Maduros e corretos

segunda-feira
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Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada. (Tg 1.4)

Embora isso seja difícil, o crente deve continuamente buscar ter uma conduta irrepreensível. A multissecular exortação de Deus “sejam santos porque eu sou santo” nunca foi revogada (Lv 11.44; 1Pe 1.16). É um alvo que o crente purificado pela aflição deve perseguir. A perseverança nos caminhos do Senhor deve ser buscada de tal modo a provocar amadurecimento e pleno desenvolvimento do caráter.

Tiago é ambicioso e diz que o fim desse processo contínuo tem de nos tornar maduros e íntegros, completos e autênticos, perfeitos e irrepreensíveis. Esse estágio de santidade é tão alto que não pode permitir nenhuma falha, fraqueza, deficiência, falta.

Para chegar ao padrão exigido, o cristão precisa contrariar a carne, dizer não a qualquer desejo que proceda dela. A explicação “Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe”, dada sem rodeios por Jesus Cristo, aparece nos três primeiros Evangelhos (Mt 16.24, Mc 8.34 e Lc 9.23). A carne não é o único obstáculo para a obtenção dessa graça. A filosofia de vida dominante e as potestades do ar estão associadas com a carne e a carne está associada a elas. Trata-se de um complô contra a alma, contra Jesus, contra o Espírito e contra Deus. Essa hostilidade começou com a Queda, mas não vai durar para sempre. Na plenitude da salvação, o crente não precisará mais negar-se a si mesmo, porque todas as suas vontades serão santas e para a glória de Deus.

Sem contrariar a carne é impossível agradar a Deus! 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos [Elben César]. Editora Ultimato. 

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