Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim. (Jo 14.1)
Para enfrentar períodos de turbulência é preciso crer – crer em Deus e crer em Jesus.
É preciso crer tanto na humanidade como na divindade de Jesus: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). É preciso crer que ele é anterior a Abraão (Jo 8.58) e que, no princípio mais remoto, ele estava com Deus e “sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). É preciso crer que ele é o tremendo “Eu Sou” (Jo 8.58); o mesmo que se apresentou a Moisés em Horebe (Êx 3.14). É preciso crer que ele e o Pai são um (Jo 10.30) e quem vê a ele vê o Pai (Jo 14.9). É preciso crer que ele morreu porque espontaneamente deu a sua vida para reassumi-la em seguida (Jo 10.18). É preciso crer que ele tira o pecado do mundo. É preciso crer que ele ressuscitou dentre os mortos porque “não era possível que fosse retido pela morte” (At 2.24). É preciso crer que ele, depois de ter padecido, “se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis” (At 1.3). É preciso crer que ele foi elevado às alturas à vista dos seus discípulos (At 1.9) e, então, se assentou à direita de Deus (Cl 3.1). É preciso crer que ele está colocando debaixo dos seus pés todos os inimigos e sujeitando a si todas as coisas, inclusive a morte (1Co 15.25-27). É preciso crer que ele “aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar os que estão esperando por ele” (Hb 9.28).
Não se pode crer apenas em Deus. É preciso apreciar também a pessoa e as obras de Jesus Cristo. Crer em Deus já é uma grande bênção. Crer em Jesus, o enviado de Deus, é uma consequência inevitável de crer plenamente em Deus.
>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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