Havia na mesma cidade certo homem chamado Simão, que praticava artes mágicas, causando a admiração do povo de Samaria. (Atos 8.9, AS21)
Há uma considerável diferença entre mágica e milagre. A mágica tem o propósito de enganar, de produzir renda, de distrair. O milagre (autêntico) tem o propósito de mudar uma situação difícil, de resolver um problema insolúvel, de aliviar a dor de alguém. Os mágicos praticam a prestidigitação, a arte de deslocar, de fazer desaparecer objetos, iludindo a vigilância do espectador, graças à ligeireza dos movimentos das mãos. Os que operam milagres servem-se do poder e da misericórdia de Deus, valendo-se da fé, da oração e da graça soberana do Senhor.
Jesus nunca trabalhou com mágica, magia, encantamento ou feitiçaria. Ele não enganava nem distraía ninguém. Ele operava milagres indiscutíveis envolvendo gente, elementos da natureza e a própria natureza.
O Diabo propôs que Jesus fizesse espetáculos, como transformar pedras em pães ou pular do lugar mais alto do templo sem se machucar (Mt 4.3-7). Os que estavam no Lugar da Caveira comprometeram-se a crer em Jesus caso ele fizesse o espetáculo de desprender-se dos cravos e descer da cruz (Mt 27.39-42). Jesus não fez nenhum dos dois.
— Tenho todo o respeito por Jesus, porque nem para o rei Herodes ele deu espetáculo!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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