Eu sigo o Caminho que os judeus dizem ser falso. (24.14a)
Paulo foi escolhido soberanamente por Jesus para anunciar o seu nome aos não judeus, aos reis e ao povo de Israel (9.15). O seu último testemunho público aconteceu uma semana antes, em Jerusalém. Nessa ocasião, o comandante de um destacamento militar, alguns soldados, uma multidão de judeus e não poucos saduceus e fariseus o ouviram falar sobre suas convicções cristãs. Agora, em Cesareia, ele vai testificar diante de um governador, um sumo sacerdote, um advogado e alguns líderes judeus. Paulo não perde a oportunidade. Tem consciência de seu chamado.
Diante do governador Félix, Paulo faz uma definição religiosa, não esconde o seu compromisso com o Ressuscitado nem fica em cima do muro: “Eu sigo o Caminho”. Em outras versões se lê: “Adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita” (NVI); ou: “Eu estou a serviço do Deus dos nossos pais seguindo o Caminho que eles qualificam de seita” (TEB). Esse testemunho público de Paulo faz lembrar o de Jonas. Apesar de sua desobediência e incrível má vontade com os não judeus, o profeta fez ao comandante e aos marinheiros a seguinte declaração de fé: “Eu sou hebreu e adoro o Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9).
A confissão de Paulo é tão firme e transparente quanto a de Pedro ao declarar a Jesus: “Quem é que nós vamos seguir [se não a ti]?” (Jo 6.68).
>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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