O jovem que vive correndo atrás de prostitutas joga na lama o nome e as riquezas da família. (Provérbios 29.3, BV)
Tenho falado em desperdício algumas vezes. Nem sempre você percebe. O desperdício é algo sério. Nas duas multiplicações de pães e peixes, ordenei aos discípulos que recolhessem o que havia sobrado. Eles encheram doze cestos na primeira (Mt 14.20) e sete cestos na segunda (Mt 15.37). Na parábola da figueira estéril, chamei a atenção dos discípulos para o desperdício provocado por aquela árvore que tirava “a força da terra sem produzir nada”, além de ocupar inutilmente o espaço de outra árvore (Lc 13.7, NTLH).
Na parábola do filho perdido, mostrei outro tipo de desperdício: o rapaz, por viver uma vida cheia de pecado, “desperdiçou tudo o que tinha” — não só a herança recebida do pai, mas também todos os valores éticos até então amealhados (Lc 15.13).
O maior de todos os desperdícios é o da graça, aquela oportunidade que precede a tragédia, como no caso de Jerusalém. Por causa desse desperdício, a cidade foi cercada, arrasada e destruída, e nela não ficou pedra sobre pedra (Lc 19.42-44).
— Deus, não me permites desperdiçar sua graça!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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