Jesus, o ousado

sexta-feira
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Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. João 4.14, NVI

Jerusalém estava apinhada de gente. A Festa dos Tabernáculos, última das grandes festas religiosas do povo, reunia judeus das três provín­cias. Era a segunda quinzena do sétimo mês, logo após a safra do ou­tono. A festa durava oito dias. Os peregrinos e os residentes armavam barracas para comemorar o tempo em que seus antepassados, por ocasião do êxodo, moravam em abrigos temporários. Entre os foras­teiros estavam os irmãos de Jesus, vindos da Galileia. Jesus foi depois deles e procurava não se expor. O ambiente não lhe era favorável, pois queriam matá-lo (Jo 7.25) ou prendê-lo (Jo 7.30, 32, 44).

Apesar do perigo, no meio da festa, Jesus foi ao templo e começou a ensinar (Jo 7.14). Quando chegou o último e o mais importante e solene dia da festa, o dia do encerramento, enquanto todos desmontavam suas barracas, Jesus pôs-se de pé (ele sempre falava assentado) e fez, em voz bem alta, o seguinte pronunciamento: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37). Talvez tenha sido o momento de maior ousadia de Jesus, levando-se em conta as circunstâncias e o conteúdo de sua fala.

— Como eu sou tímido, principalmente à vista da coragem do meu Senhor!

 

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.

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