A igreja que espera

quarta-feira
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Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus! (Apocalipse 22.20)

É a mesma imagem vívida do noivado e do casamento que João usa no final do Apocalipse. Ele já fez alusão ao casamento próximo. Afirma que ouviu a multidão de remidos cantando aleluia porque “chegou a hora do casamento do Cordeiro e a sua noiva já se aprontou” (19.7). Aliás, “foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro” para vestir (19.8). O anjo intérprete diz a João: “Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro” (19.9). Além disso, João descreve a Nova Jerusalém “que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido” (21.2; veja v. 9).

Mas onde ele está? Ninguém sabe! A noiva não deve apanhar o noivo; é o noivo quem deve ir ao seu encontro. Ela está pronta. Está vestida e usando suas joias. Agora não pode fazer outra coisa senão esperar que ele venha – exceto tomar a liberdade de expressar seu anseio por ele: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’” (22.17). O supremo ministério do Espírito Santo é dar testemunho de Cristo e o supremo desejo da noiva é dar as boas vindas ao noivo.

É assim que o livro do Apocalipse termina. Ele deixa a igreja aguardando, esperançosa, crendo e desejando – a noiva procurando avidamente pelo noivo, clamando por ele. Ela apega-se à tripla promessa de que ele está chegando em breve e é encorajada por outros que ecoam o seu chamado: “Amém. Vem, Senhor Jesus!”.

Enquanto isso, ela se mantém confiante de que a graça dele lhe será suficiente (v. 21) até que a eterna festa de casamento comece e ela esteja unida ao seu noivo para sempre.

Para saber mais: Apocalipse 22.14-21 

 

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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