Vitória por meio da cruz

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Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro. (Apocalipse 12.11)

É impossível ler o Novo Testamento sem ser impactado pela atmosfera de jubilosa confiança que o permeia. Ele se sobressai quando comparado à religião insípida que muitas vezes se faz passar por cristianismo hoje. Não havia derrotismo nos cristãos primitivos. Vitória, conquista, triunfo e superação – esse era o vocabulário dos primeiros seguidores de Jesus. E eles atribuíam essa vitória à cruz.

No entanto, qualquer observador contemporâneo que visse Cristo morrer teria escutado com assombrosa incredulidade a afirmação de que o Crucificado era um vencedor. Diria: “Olhe para ele ali, esticado sobre a cruz, despojado de sua liberdade, pregado e impotente. A aparência é de completa derrota.”

Os cristãos, porém, afirmam que a realidade é o oposto da aparência. O que parecia ser a derrota do bem frente ao mal foi, certamente, a derrota do mal pelo bem. Subjugado, Jesus estava subjugando. A vítima era o vitorioso, e a cruz ainda é o trono de onde ele governa o mundo.

O apóstolo Paulo descreve com figuras vívidas como os poderes do mal cercaram Jesus e se concentraram ao seu redor na cruz, e como ele os despojou, desarmou e fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Cl 2.15). A forma precisa que essa batalha cósmica tomou não é explicada. O que sabemos, no entanto, é que Jesus resistiu às tentações para evitar a cruz, para retaliar e para recorrer ao poder do mundo. Ele permaneceu firme sem se deixar comprometer.

Para saber mais: Apocalipse 12.1-12

 

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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