O carregador e o bode expiatório

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Ele recebeu o castigo, e isso nos restaurou. Por meio das feridas dele, somos curados. (Is 53.5) Em poucas palavras, o salmista resume o que Deus fez pelo povo de Israel quando o tirou da terra do Egito, da opressão de Faraó: “Tirei o peso dos seus ombros: suas mãos ficaram livres dos cestos de cargas” (Sl 81.6).

Esse versículo ajuda a entender e realça a obra vicária de Jesus Cristo: “Como ovelhas estávamos todos perdidos, cada qual ia em frente por seu caminho. Foi então que o Senhor fez cair sobre ele o peso dos pecados de todos nós” (Is 53.6).

Deus tira de sobre o homem o peso insuportável que as forças opressoras colocam em cima de seus ombros e coloca sobre os ombros do seu Filho o peso insuportável do pecado que ele tirou de nós.

Feito literalmente nosso carregador (aquele que carrega a bagagem, no caso, os nossos muitos pecados), Jesus se faz também nosso bode expiatório (aquele sobre quem se fazia recair as culpas alheias, no caso, nossas próprias). Assim, o perdão, a justificação e a salvação tornam-se mais do que viáveis. Tornam-se fatos concretos.

Retirar de Jesus essa qualidade redentora é reduzir a nada o cristianismo, é jogar no lixo e no esquecimento as boas notícias de que falou o anjo no dia do primeiro Natal.

Se foi assim que Deus quis redimir-nos, ninguém pode pregar outro evangelho porque outro não existe. 

 

>> Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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