O que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram. Não os esconderemos dos nossos filhos. (Sl 78.3,4.)
O pai e a mãe comprometidos com Jesus Cristo não têm desejo maior do que transmitir com sucesso o temor do Senhor para seus filhos. Estão convencidos de que essa é a maior riqueza a ser deixada. Eles fazem coro com o salmista: “Em parábolas abrirei a minha boca, proferirei enigmas do passado; o que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram. Não os esconderemos dos nossos filhos” (Sl 78.2-4).
O entusiasmo do salmista é sem medida. Ele desce fundo e caminha longe. O propósito é sincero e audacioso, pois pretende alcançar os filhos, os netos, os bisnetos e assim por diante. Ele planeja algo organizado: cada geração passa a bagagem cristã para a geração seguinte e assim por diante, até o retorno do Senhor.
Parece, todavia, que o salmista está possuído de uma dose exagerada de otimismo. Ele acredita piamente que seus filhos, os filhos de seus filhos e os que virão depois “porão a confiança em Deus”, “obedecerão aos seus mandamentos” e “não serão como seus antepassados, obstinados e rebeldes” (Sl 78.7,8). Tal sucesso não é tão fácil assim. Haja vista o exemplo das gerações anteriores que ele mesmo menciona.
Bem ao lado, ou mesmo acima, desse santo otimismo, o salmista e os pais de hoje vão precisar demasiadamente do Senhor e também de muito exemplo, muito amor, muita persistência, muito ensino, muito suor, muitas lágrimas e muita oração!
>> Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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