O Senhor é a minha força e o meu escudo. (Sl 28.7)
Os salmos revelam que há uma intimidade muito profunda e continuada entre o salmista e Deus. Para ele, Deus não é um criador impessoal nem uma força sem coração nem uma autoridade de difícil acesso.
A intimidade é tal que o salmista usa um rico vocabulário para se dirigir a Deus e coloca sempre o pronome possessivo: o Senhor é o meu escudo, a minha fortaleza, a minha força, o meu forte refúgio, a minha luz, a minha rocha, o meu rochedo, a minha torre alta. Para o salmista, Deus é o seu ajudador, a sua esperança, a sua glória, o seu libertador, o seu pastor, o seu rei e o seu salvador.
Os salmos mostram a total dependência que o salmista tem de Deus. Ele precisa do Senhor para tudo – para continuar vivo, para sair de uma situação complicada, para não pecar, para obter perdão, para andar de cabeça erguida, para não se desesperar, para parar de chorar, para alegrar-se, para não cometer equívocos, para superar circunstâncias desfavoráveis, para obter vitória sobre seus adversários. O salmista resume essa dependência no breve testemunho: “O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda” (Sl 28.7).
>> Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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