Amor sem motivo 

quarta-feira
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Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. (1 João 4.10)

O amor de Deus é um exercício de sua bondade para com os pecadores. Como tal, o amor tem a natureza da graça e da misericórdia. Ele é uma bondade, não apenas imerecida mas, de fato, oposta a qualquer merecimento, porque o objeto do amor de Deus são criaturas racionais que quebraram a lei divina, cuja natureza está corrompida aos olhos de Deus e que merecem apenas a condenação e o banimento final de sua presença.

É impressionante que Deus ame os pecadores, contudo esta é a verdade. Deus ama as criaturas que se tornaram não amadas e (alguém poderia pensar) não amáveis. Não havia absolutamente nada nesse objeto do amor de Deus que o atraísse. O amor entre duas pessoas é despertado por alguma coisa encontrada no amado, mas o amor de Deus é voluntá­rio, espontâneo, não provocado, não causado. Deus ama as pessoas porque ele escolheu amá-las – como Charles Wesley disse, “ele nos amou, porque queria amar” – e não há nenhuma razão para que Deus nos ame a não ser por sua própria sobe­rana e boa vontade.

Para escrever: Parafraseando Charles Wesley, “Ele me amou, porque queria amar”, escreva sua resposta a Deus.

 

>> Retirado de Conhecendo a Deus ao Longo do Ano [J. I. Packer]. Editora Ultimato.

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