Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. (Atos 2.42)
Qual a visão de Deus para a sua igreja? Lucas nos dá a resposta. Depois de descrever os acontecimentos do dia de Pentecostes e de explicar o ocorrido através do sermão de Pedro centralizado em Jesus, Lucas nos mostra os efeitos do Pentecostes dando-nos um belo vislumbre da igreja cheia do Espírito em Jerusalém. Claro, a igreja certamente não começou naquele dia. É incorreto afirmar que a igreja nasceu no dia de Pentecostes, pois a Igreja como povo de Deus já existia no mínimo há quatro mil anos, desde Abraão. O que aconteceu no Pentecostes foi que o remanescente do povo de Deus se tornou o corpo de Cristo cheio do Espírito.
Quais, então, são as marcas distintivas de uma igreja viva? Para responder a essa pergunta precisamos voltar ao início e examinar com novos olhos a primeira igreja cristã em Jerusalém. Mas, devemos ser realistas. Temos a tendência de idealizar a igreja primitiva. Olhamos para ela através de lentes coloridas. Falamos dela com brandura, como se não tivesse falhas. E então não percebemos as rivalidades, as hipocrisias, as imoralidades e as heresias que perturbavam a igreja primitiva, assim como perturbam a igreja atual.
Porém, uma coisa é certa. A igreja primitiva, com todos os seus excessos e falhas, havia sido profunda e radicalmente movida pelo Espírito Santo.
Sendo assim, voltamos à nossa pergunta: como era a igreja do primeiro século? Que evidências ela dava da presença e do poder do Espírito Santo? Se pudermos responder essas perguntas, estaremos no caminho certo para descobrir as marcas de uma igreja viva no século 21.
Para saber mais: João 17.6-26
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
Ouça as nossas devocionais pelo Spotify!