O que disseram

Alguns criminosos brasileiros têm encontrado Jesus Cristo durante o período de reclusão e mudado de vida, como se pode ver a seguir. Leia algumas das cartas recebidas por Ultimato, oriundas de vários presídios do pais.

 

Quando fui preso, em junho de 2008, achei que o mundo tinha acabado para mim. Três dias depois tomei a decisão de me enforcar. Tentei por três ou quatro vezes e não consegui. Depois de tudo isso, entendi que a vida não acaba quando achamos que ela acabou. Comecei a viver um dia após o outro. Hoje sou feliz. Conheci a palavra de Deus.

 

Um dia me afastei do Senhor e manchei as minhas vestes, que ficaram iguais às vestes dos leprosos do tempo de Jesus. Tudo parecia estar perdido, mas o Senhor teve misericórdia de mim e me salvou. Hoje, mesmo encarcerado, sou feliz.

 

Cumpro pena desde outubro de 2003. Moro numa cela só de cristãos (somos doze). O Senhor tem me posto como pastor dessa cela. Minha conversão se deu logo no início da minha detenção, no final de 2003. Antes, sentia tanta dor e angústia que pensei que ia ter um infarto. Então alguém me deu uma Bíblia e eu comecei a me apegar a Deus, lendo a Palavra, orando e confessando meus pecados.

 

Crime e drogas não dão futuro a ninguém. Por causa deles fui condenado a 29 anos de prisão. Já cumpri cinco anos. Neste período, comecei a frequentar os cultos e a abrir meu coração e deixar Deus trabalhar em minha vida. O resultado foi que, apesar de ter perdido tudo ao vir para a cadeia, considero-me a pessoa mais feliz do mundo.

 

Sou de família de classe média alta do estado do Espírito Santo. Quando tinha 14 anos fugi de casa, onde tinha tudo que um garoto da minha idade poderia desejar. Fui preso várias vezes quando era menor. Após completar 19 anos, me envolvi no tráfico de drogas e acabei no Carandiru. Fugi algumas vezes e sempre era recapturado. Hoje, sou um servo do Senhor e congrego aqui no presídio com mais quinze irmãos em Cristo.

 

Perguntei a Deus se ele poderia perdoar os meus pecados e ele me respondeu: “Farei cicatrizar o seu ferimento e curarei as suas feridas” (Jr 30.17). Hoje sou dirigente da cela Assembleia de Deus. Meu grande sonho, digo com lágrimas nos olhos, é ser um grande pregador.

 

Sou ex-preso da Penitenciária de Itaí, SP, nascido em berço evangélico da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, em Santos, SP. Com 19 anos entrei no caminho do crime e lá fiquei por trinta anos. Agora digo: chega de crime!

 

Fui alcançado pela graça salvadora de nosso Pai Celestial. Estou preso na Penitenciária de Ribeirão Preto, cumprindo pena por receptação e assalto à mão armada, condenado a onze anos e dez meses. Converti-me aqui e sirvo o nosso Senhor Jesus Cristo, evangelizando e pregando o evangelho, além de orar muito pela vida daqueles que aqui vão rumo à perdição eterna. Considero-me recuperado, não pelo sistema carcerário (pois esse não recupera ninguém), mas pelo poder transformador do evangelho. Sou missionário na prisão.